Expor Imagem de Feto nas Redes Sociais: Entenda os Aspectos Legais e Éticos

O caso Thiago Nigro e Maíra Cardi destaca os limites entre privacidade, ética e o uso das redes sociais
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Thiago Nigro, influencer conhecido como “Primo Rico”, causou polêmica ao postar imagens do feto de sua esposa, Maíra Cardi, que sofreu um aborto espontâneo.

A postagem foi retirada do ar, mas gerou debates importantes sobre privacidade e ética no uso das redes sociais.

 

Quais são as questões legais envolvidas?

 

Direito à Privacidade e à Imagem: A Constituição brasileira protege a privacidade e a imagem das pessoas. Nesse caso, o direito à privacidade se estende à esposa, Maíra Cardi, que pode se sentir exposta em um momento tão delicado.

Outrossim, mesmo que o feto não tenha personalidade jurídica plena, sua imagem também deve ser tratada com respeito, pois tratava-se de uma vida em desenvolvimento.

Danos Morais: A exposição pública de imagens sem autorização, especialmente em situações sensíveis, pode gerar dano moral. Pessoas que se sentirem ofendidas, direta ou indiretamente, podem buscar reparação na Justiça.

Responsabilidade nas Redes Sociais: Mesmo que a postagem tenha sido removida, o impacto continua porque as imagens foram copiadas e compartilhadas. Isso levanta a questão de até que ponto os influenciadores têm responsabilidade sobre o conteúdo que publicam.

 

E a ética no uso das redes sociais?

 

Além das leis, há um debate ético: é apropriado expor um momento tão íntimo para milhões de pessoas? É criticável a postagem, por ser insensível e desnecessária.

Maíra Cardi, por sua vez, reclamou dos ataques que sofreu, destacando como os comentários tóxicos a afetaram.

 

O que se pode aprender desse caso?

 

Redes sociais não são um território sem leis. Antes de postar qualquer coisa, especialmente algo tão delicado, é importante considerar os impactos na vida de outras pessoas e possíveis consequências jurídicas.

Se você passou por algo parecido ou tem dúvidas sobre o que pode ou não ser compartilhado nas redes, procure orientação jurídica.

Respeitar a lei e a ética é essencial para uma convivência saudável, online ou offline.

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