“Pode me chamar de mercenária, pode me chamar do que você quiser, mas eu não vou abrir mão de nenhum centavo de cuidar do seu dinheiro.” (Mãe de Larissa Manoela, em mensagem de áudio)
Quando os pais administram o patrimônio dos filhos menores, estão cuidando do que pertence a outro. Ainda que eles sejam usufrutuários, não são os donos. São, pode-se dizer, guardiões daqueles recursos, os quais serão por eles entregues ao legítimo proprietário, i.e., o filho, quando este atingir a maioridade.
No caso de Larissa Manoela, o que se viu é que os pais administraram o patrimônio DELA como se fosse DELES, e isso é ILEGAL E IMORAL.
Consequentemente, adquiriram EM NOME PRÓPRIO patrimônio com os recursos DELA, o que também é ILEGAL E IMORAL.
Além disso, imobilizaram o patrimônio dela numa holding da qual ela aufere apenas 2% dos lucros, ao passo que os pais auferem os outros 98 (49 cada), o que é ESCANDALOSO.
Mais à frente, tentaram sonegar informações requeridas por ela sobre o patrimônio, chantageando-a emocionalmente (“Você está desconfiada de nós?”), o que também é ILEGAL E IMORAL.
Por fim, recorreram à mídia e opinião pública, jogando a própria filha aos leões, o que poderia ter destruído a reputação dela, a fim de, através do Quarto Poder (a imprensa), conservar seus objetivos.
Ela tomou uma decisão CORAJOSA: abrir mão do patrimônio que os pais adquiriram para si às custas dela (R$ 18 milhões), e começar seu próprio patrimônio “do zero”, a partir de agora.
Embora eu discorde dessa decisão dela, respeito muito, pois revela grandeza de caráter e autoconfiança.
Que Deus a abençoe e que ela seja muito feliz, e que seja tão melhor sucedida daqui para frente que os prejuízos anteriores não lhe façam falta.
Quanto aos pais, que repensem a postura. Perderam-se no caminho, arriscando-se a perder a relação com a filha para sempre. Que Deus possa tocar esta família, e que todos possam reconciliar-se.
Mas, para constar, sem muro: LARISSA MANOELA ESTÁ CERTA.